A Granfina do Guerreiro de Ponta de Areia

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Saindo de barco do porto do município de Guimarães, em uma hora de navegação pela baía de Cumã, chegamos a Ponta de Areia, uma bela praia e povoado no município de Alcântara.

Antes mesmo de desembarcar, nas proximidades da praia, avista-se uma casa que desperta curiosidade. De longe avistamos bandeirolas hasteadas em mastros, algo parecido com um terreiro enfeitado para festa de tambor, paisagem comum no interior do Maranhão.

Só ao caminhar pela praia e chegar perto podemos perceber que a casa tinha um adereço especial – a inscrição encravada na parede principal dando nome ao lugar “Granfina – o descanso do guerreiro”.

É impossível adentrar ao povoado sem perceber a casa exótica onde mora o casal Elzimar e Dolores. Ele, aos 84 anos, é uma enciclopédia. Ela, uma senhora sábia.

A história do batismo da casa é apenas um capítulo da vida deste homem proseador e cheio de saúde, caminhando para nove décadas de vida, com oito filhos e muitos netos.

Caminhando por dentro do povoado, encontramos Adeilde, uma das filhas do Guerreiro, e a prosa sobre os feitos dele seguiu com muitas histórias, acompanhada de um delicioso camarão frito e cerveja.

Adelide confirmou uma das proezas do Guerreiro – ele mandou fazer uma sepultura suntuosa no cemitério de Ponta de Areia, onde pretende descansar para a eternidade.

Por enquanto, ele esbanja saúde e apresenta neste vídeo um recorte da sua vida que o inspirou a denominar a casa com o nome “Granfina”.

Este vídeo foi gravado em agosto de 2018, véspera do Dia dos Pais. As imagens e edição do vídeo são de Marizélia Ribeiro.

Imagem do topo capturada neste site

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