O Porto de São Luís era a principal via de entrada e saída da cidade até meados do século XX.
A rampa de embarque e desembarque ficava na área perto ao Palácio dos Leões. A fotografia, publicada na Revista do Norte, mostra como as embarcações ancoravam, nas proximidades da rampa, no fim do séc. XIX e início do sec. XX.
A Revista do Norte foi uma publicação da Typogravura Teixeira, empresa que funcionou no Largo do Carmo. O autor é desconhecido.
Assoreamento
Havia mais profundidade no Porto de São Luís. Mas o assoreamento passou a incomodar, em meados do século XIX. Esse problema é apontado, por alguns historiados, como uma das causas da decadência da produção agroexportadora do Maranhão, principalmente o Ciclo do Algodão.
Até a década de 1970, alguns navios, de pequeno porte, fundeavam nesse espaço.
No Rio Anil, fora o canal que existe hoje, o mais largo e profundo, havia um segundo, menor e mais próximo do muro da Beira-Mar, onde era possível olhar, até pouco tempo, restos do navio Maria Celeste que naufragou em 16 de janeiro de 1954.
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