Fotografia da África sem as algemas do colonialismo

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Trabalhador em posto da Texaco, em 1958, em Togoland (hoje Togo).

O Jornal The Guardian publicou, este mês, matéria sobre a descoberta de fotografias da África, captadas pelo fotógrafo norte-americano Todd Webb, ao final dos anos 1950, quando os países do continente viviam um novo espírito por causa do fim da era do colonialismo.

As imagens estavam desaparecidas há décadas. Foram localizadas pela filha do fotógrafo, em 2015, em um porão de uma casa na Califórnia. Agora, depois de restauradas e catalogadas, começam a serem divulgadas.

Nascido em Detroit, em 1905, em uma família de protestantes, Todd Webb realizou diversos tipos de trabalhos nos EUA até se transformar em fotógrafo.

Em 1958, ele foi enviado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para documentar a indústria, a tecnologia e a modernização na África, um continente que estava em transição.

Em cinco meses esteve em Gana, Quênia, Malauí, Zâmbia, Zimbábue, Somália, Sudão, Tanzânia e Togo.

Captou os resíduos do colonialismo e os primeiros sinais de independência em cores vivas.

Em Togoland, hoje, testemunhou as primeiras eleições no país, sob a supervisão da ONU. Após décadas de domínio colonial, seus cidadãos estavam livres para votar.

O The Guardian disponibilizou algumas fotografias do acervo para o seu público.

https://www.theguardian.com/artanddesign/2021/jan/19/togo-free-long-lost-photographs-newly-liberated-african-nations-todd-webb

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