Festival Encantarias nesta quarta-feira (17) no Reocupa

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          Dj e jornalista Pedro Sobrinho 

 

O festival Encantarias acontece, em formato semipresencial, no Reocupa, Centro Histórico de São Luís (Rua da estrela 400 A), nesta quarta-feira (17), às 20h, restrito para um público de até 80 pessoas.

O acesso, será mediante a doação de um livro infantil para o projeto Biblioteca do Caranguejo, localizado na Praia de Mangue Seco, na Ilha de São Luís, e apoiado pelo Reocupa.

O festival será gravado e o resultado final do projeto poderá ser conferido, a partir do dia 26 de novembro, às 19h, no canal do youtube Festival Encantarias. A produção artística é da Zabumba Records Produções.

Coordenação Geral: Ítalo Beludi

Produção Executiva: Partido Cultural

Produção Artística: Zabumba Records Produções

Direção musical: Luiz Claudio

Produção musical: Fernando Santos

Assessoria de Imprensa: Suzana Fernandes (98) 9.8185-0658

Social Media: Juliana Matos

Som: Jailton Sodré

Fotos: Raillen Martins

 

Fusão eletrônica com a cultura popular do Maranhão

Quando o percussionista e produtor Luiz Claudio criou o show Encantarias, o objetivo era mostrar as possibilidades de diálogos entre as tradições populares maranhenses com ritmos da região norte do Brasil, África e Caribe.

A partir dessa fórmula, a produtora Partido Cultural, coordenada por Italo Beludi, Fernando Santos e Juliana Matos, ressignificou o show e criou o Festival Encantarias, acrescentando a música eletrônica a esse caldeirão musical.

A proposta é linkar a ancestralidade presente nos ritmos maranhense com a cena eletrônica da São Luís contemporânea.

O festival, selecionado no edital de fomento a projetos culturais, da segunda fase da Lei Aldir Blanc Maranhão, busca fortalecer os movimentos negro, LGBTQIA+ e feminino por meio das tradições musicais, além de estimular o empoderamento de movimentos marginalizados, inserindo-os em um contexto de afirmação por meio da arte.

Na programação, shows com 11 artistas, sendo três Djs, seis intérpretes e dois músicos.  São seis canções e seis músicas remixadas.

No palco, arranjos próprios feitos para o projeto pelos músicos Luiz Claudio e Diogo Nazareth, ganharão interpretações originais. As demais músicas serão remixadas e produzidas pelos DJs.

O jornalista e Dj Pedro Sobrinho, conduz a festa, apresentando os artistas.

Pedro Sobrinho, que transita nos dois universos musicais do festival e traz na bagagem uma ampla experiência e profundo conhecimento do universo musical maranhense, é referência quando se fala em música no Maranhão.

Com direção musical do percussionista e produtor Luiz Claudio e produção musical do produtor e compositor Fernando Santos, o Festival Encantarias passeia por músicas maranhenses de domínio público, como forma de demonstrar a relevância das tradições culturais e rítmicas influenciadas pela cultural afro-brasileira.

No repertório, entre outras, composições de Mestre Felipe e Mestre Zió, além de duas músicas de autoria de Luiz Claudio.

“A ideia surgiu da necessidade que sentimos, de criar um cenário onde os jovens pudessem, por meio da música eletrônica, voltar às suas raízes, e fortalecer os movimentos de preservação cultural, no intuito de inserir a cultura popular no dia a dia musical da juventude ludovicence”, diz Fernando Santos.

Com duração de duas horas, o Encantarias traz como marca maior, o fomento à diversidade musical, a preocupação com a ocupação democrática dos meios musicais da ilha e com a integração das novas gerações no universo da cultura popular maranhense.

“A formação cultural do Maranhão reflete muito os elementos da expressão de matriz africana que, originaram, uma pluralidade musical, rítmica e religiosa, ora expressadas por um movimento lúdico, ora pelo religioso, pela fé. Essa manutenção através da música consagra o que há de mais belo: a nossa cara, nossa identidade”, afirma Luiz Claudio.

“Por isso é importante inserir os jovens, trazendo elementos da música eletrônica para os familiarizar, e assim criar mais interesse sobre a cultura tradicional”, explica.

As outras atrações da noite são os Djs Brunoso, Omar da Ilha e Rômulo Viana (Suefleids), as cantoras Regiane Araújo, Dicy, Pâmela Maranhão, Núbia, Lara Ribeiro, o cantor Marcos Magah e os instrumentistas Diogo Nazareth e Luiz Claudio.

Como desdobramento do projeto, será lançado um disco duplo com 12 faixas com músicas gravadas no festival. O disco sairá pelo selo Vento Norte, braço da gravadora Zabumba Records, voltado para a cena contemporânea e outras vertentes da música produzida no Maranhão.

Programação

Apresentação: Pedro Sobrinho (Dj e jornalista)

Participantes:

Brunoso

Omar da Ilha

Rômulo Viana (Suefleids)

Dicy

Marcos Magah

Núbia

Regiane Araújo

Pâmela Maranhão

Iara Ribeiro

Diogo Nazareth

Luiz Claudio

Artistas convidados

Marcos Magah

Marcos Magah cantor, compositor, poeta que tem seu trabalho calcado na poesia beatnik existencialista. Lançou, em 2013, o álbum Z de Vingança, disco que chegando a vender 18 mil cópias número expressivo para o mercado alternativo local.

Em 2015, com o fim da turnê do Z de Vingança, Magah lança Inventário dos mortos ou Zebra Circular, trabalho que ganhou o prêmio Melhor Álbum do Ano pela Rádio Universidade.

Atualmente, Carlos Magah trabalha o disco O Homem Que Vir ou Circo, produzido por Zeca Baleiro e Tuco Marcondes e será lançado pela gravadora Saravá.

 

Dicy

Uma das expressões da música produzida atualmente no Maranhão, Natural de Coroatá, cresceu em Imperatriz onde começou sua história musical como integrante do Flor de Cáctus.

Sua história musical é um retrato de influências investidas na pesquisa de uma sonoridade que se alimenta, em especial, do caldeirão da música negra.

Lançou o primeiro álbum, Rosa Semba em CD e LP.

Participou de festivais e projetos artísticos, conquistando espaço no cenário musical maranhense como: Vinil e Poesia, Festival BR 135.

Na obra “A palavra acesa de José Chagas” interpreta A Cidade trilha composta pelo cantor e compositor Beto Ehongue.

O Disco reúne versos musicados do paraibano/maranhense Jose Chagas, com produção do poeta Celso Borges e Zeca Baleiro.

Dicy integra a coletânea Ondas Sísmicas: 90 Discos de Cantoras Brasileiras do Século 21 de autoria de Gabriel Bernini

 

Regiane Araújo

Regiane Araújo é cantora e compositora maranhense e foi aos seis anos de idade que sua história com a música começou através da influência direta de sua família.

Com 19 anos que passou a escrever suas primeiras composições e aquilo que se limitava apenas a ambientes informais e religiosos conquistou outros espaços como eventos culturais promovidos pela universidade, aberturas de shows em teatros.

Como intérprete da música, consagra em sua voz e shows pelo Maranhão o melhor da música popular brasileira, o pop internacional e também o reggae.

Em 2014, lançou duas canções autorais chamadas Tuas Lagrimas e Tudo Muda e, em 2017, lançou seu primeiro EP Vista-nos, disponível em todas as plataformas.

Regiane Araújo tem se destacado em festivais locais como o Festival BR 135 e em 2018 foi selecionada para se apresentar com seu show autoral e em 2019 com a Orquestra Maranhense de Reggae.

Nesse mesmo ano a cantora ganhou notoriedade por se apresentar com outra orquestra: a Guajajara, no Teatro Alcione Nazaré e na Festa da Música no Maranhão (FMM19) que homenageou os grandes nomes da música maranhense.

A cantora é conhecida dos internautas por viralizar suas interpretações cover, pelo menos, três vezes em redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter e WhatsApp.

Em 2020, lançou, no dia 11 de setembro, o single Tirem as Cercas, que aborda a luta dos povos de comunidades tradicionais em defesa pelo território livre.

Um mês depois fez a primeira exibição pública no lançamento do single e clipe de Tirem as Cercas que culminou em um grande show com repertório autoral e célebres reggaes contando com a participação de convidados que marcaram sua trajetória musical.

Subiu no palco do 12º Lençóis Jazz Blues Festival com seu show autoral, também marcou presença no Rico Choro Com Vida. Em 2021 a cantora foi uma das finalistas do Festival Canta São Luís e se encontra em fase de produção do seu próximo single.

 

Omar da Ilha

Nascido em 1998, no Rio de janeiro, criado em São Luís, DJ Omar da ilha, há 5 anos, enxergou nas batalhas de rima, uma escola para o que motiva, hoje, sua produção que movimenta a cena local.

DJ Omar da Ilha apresenta seus sets com bpm’s elevados e ricos em cultura de rua.

O DJ, conhecido por ser residente da Batalhas na praça, há 5 anos, apresenta set’s de acelerar a pista, sempre recheado de produções de própria autoria.

As influências musicais de Omar da Ilha estão enraizadas do hip-hop ao funk e suas mais diversas vertentes, apresentando  sempre novas mixagens e mashup’s. Se inspira na cultura dos bailes de rua, e entrega a pista o que é da pista.

Produz seus beats e remix`s há 5 anos.

Já assinou produções musicais de artistas como Kaminski, Noturno, Neto e Pantera. Promete a energia do Bass sempre presente na pista, dança quem é de dançar, balança quem é de balançar.

Hoje, integra o coletivo Matraca Bass, Um coletivo de artistas da cena audiovisual maranhense que atua propagando a cultura da bass music.

 

Rômulo Viana (Suefleids)

É produtor musical e cultural, guitarrista, DJ e compositor. Guitarrista há cerca de 10 anos, Suefleids já atuou em diversas bandas do cenário alternativo maranhense.  Atualmente, faz parte da banda de Tutuca Viana, da banda Coleira Poeira e atua como produtor musical, além de estar desenvolvendo um projeto próprio focado na música eletrônica e no hip hop. Em 2020, participou da turnê do álbum Avessa Manhã, de Tutuca, tendo percorrido diversas cidades do Brasil. Já dividiu palco com nomes como Zeca Baleiro, Zé), Toninho Horta, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Nema Antunes, Gildomar Marinho entre outros.

 

Brunoso

Brunoso tem 21 anos, é DJ, Produtor Musical e Beatmaker. Membro do Coletivo Maranhense Matraca Bass. Começou sua carreira em 2013 criando músicas com influências brasileiras do funk e ritmos periféricos, sempre ligado com a bass music mundial, com o passar dos anos se interessou mais por gêneros e toca de Jungle a  Brega Funk e do Garage ao Drill. Hoje vários gêneros compôes seus sets que ja  chegaram em Rádios de Londres como NTS RADIO The Tim & Barry Show e Reprezent além de Rinse France, Function e Veneno.

 

Núbia

Cantora, compositora e intérprete, traz em sua sonoridade o estilo musical do reggae, explorando suas diversas vertentes. Com uma voz marcante entoa músicas protesto, abordando a influência sociocultural do reggae jamaicano no Maranhão e de ritmos urbanos de maneira ressignificada, compostas sob a perspectiva da mulher preta.

Em  sua trajetória, Núbia já colaborou com projetos de artistas renomados nacionalmente como Zeca Baleiro e Carlinhos Brown, além de outros artistas referência da nova música nordestina.

Desde 2015 a banda iniciou as atividades e já participou de editais nacionais e regionais, tais como Festival BR 135, Sesc Amazônia das Artes, Sesc Guajajara, Festival ELAS, Edital ocupações – Praça do Reggae, Sesc Derresol, Funarte Respirarte , Pitch WME. Em 2019 o grupo lançou três singles distribuídos em todas as plataformas digitais, Voo de Renuncia, Bomberman e Mito, e agora se prepara para o lançamento do EP. Peso da Ilha, previsto para outubro de 2021.

 

Pâmela Maranhão

Pâmela Maranhão nasceu no dia 5 de janeiro de 1997, na cidade de São Luís do Maranhão. Viveu uma infância humilde no Centro Histórico.

Quando tinha 12 anos seu pai lhe deu o seu primeiro instrumento, um violão, e desde então a música entrou na sua vida. Em 2015, entrou para o curso de Música Licenciatura, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), curso em que hoje é formada.

No mesmo ano descobriu que tinha aptidão para compor, fazendo, assim, sua primeira composição, chamada Somente Meu.

Dois anos depois decidiu produzir seu primeiro show autoral, intitulado Meu Ser que foi divulgado no programa CHEGA, na TV Cidade, filiada da Record em São Luís do Maranhão.

A cantora teve influência de muitos artistas brasileiros, mas sempre buscou colocar em suas interpretações e composições sua própria identidade.

Os shows de Pâmela Maranhão tem sempre um repertório diferenciado, que abrange interpretações de artistas renomados da MPB e de uma nova musicalidade, feita por artistas que chegam no cenário atual da música brasileira, além de expor suas próprias composições. Em 2018 foi lançada a primeira música autoral da artista. A música intitulada “Malandra” tem grande influência do samba-bossa e deixa uma mensagem de liberdade e soberania feminina.

A distribuidora ONErpm foi responsável por colocar a música nas plataformas digitais. Com o objetivo de mostra a diversidade e relevância cultural maranhense fortalecendo o cenário musical do estado, a mostra SESC de música Onde Canta o Sabiá, fez em 2018, sua sexta edição contemplando compositoras mulheres, a cantora Pâmela Maranhão foi selecionada, tendo a oportunidade de gravar uma de suas composições.

A música, de sua autoria, que foi escolhida chama-se “Disco Voador”. A distribuidora ONErpm foi responsável por colocar a música nas plataformas digitais. No Youtube está disponível o clipe da música.

 

Lara Ribeiro de Paula Souza

Ludovicense, cientista social e pesquisadora acadêmica, Lara sempre caminhou lado a lado da arte e das produções autorais. Já criança, frequentava as aulas de coral da escola. Fez aulas de piano e violão, mas há cerca de sete anos (desde 2014), vem descobrindo e redescobrindo seu lugar e seu propósito na música, através do canto e da voz.

Desde 2017, Lara fez inúmeras apresentações cantando músicas de terreiro. Muitas delas aconteceram durante o ano de 2020 em que, na companhia de seu marido, músico, compositor e produtor, ergueram lives no Instagram com repertórios voltados à música popular brasileira, à musicalidade de terreiro e a produções contemporâneas no geral. Para além das apresentações, Lara gravou voz no álbum Cultura de Existência – Diogo Nazareth (2019) e no álbum Corredeira – Pedro Barsa (2020), ambos projetos de gravação e circulação de álbum aprovados no PROAC – SP.

 

Diogo Nazareth

Diogo Nazareth é multi instrumentista, compositor e produtor musical. Graduou-se pianista no Conservatório Musical Integrado de Amparo e bacharel em música popular pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Como instrumentista já dividiu palco com nomes como Nailor Proveta, Toninho Carrasqueira, Wilson Moreira, Moacyr Luz e Mônica Salmazo, atuando como pianista, violonista e percussionista. Atuou como diretor musical, compositor e arranjador em peças para teatro, dança, cinema e álbuns de artistas de música popular no estado de São Paulo.

Sua música está profundamente ligada às raízes afro-brasileiras, tanto que em 2019 lançou seu primeiro álbum solo, Cultura de Existência, que demonstra o potencial dos ritmos afro-brasileiros dentro da produção de música popular. Dentre suas habilidades pode- se mencionar composição, arranjo para bandas e orquestras, produção de trilhas e álbuns, mentoria em piano, violão, percussão, teoria musical e improvisação. Para além do ofício puramente artístico, possui habilidades em elaborar e dirigir projetos e escrever editais

 

Luiz Claudio

Percussionista, arte-educador e pesquisador da cultura popular, Luiz Cláudio, natural de Belém do Pará, chegou ao Maranhão no final da década de 70. Em São Luís desenvolveu extenso trabalho de pesquisa de campo coletando material, convivendo e aprendendo junto a grandes mestres de tambor como Mestre Bibi da Casa de Cultos Africanos Nagô, Mestre Eusébio líder Huntó da Casa das Minas, Mestre Felipe, Mestre Leonardo do Tambor de Crioula e Boi de Zabumba, Humberto do Maracanã do Bumba meu Boi e Dona Tété do Cacuriá.

Em 1987 criou o grupo FOGO DE MÃO, que participou do PERCPAN, Panorama Percussivo Mundial, em Salvador em 1995, a convite de Naná Vasconcelos, e do FAN em Belo Horizonte a convite de Djalma Correa, onde tocou ao lado dos grandes nomes da percussão brasileira e mundial.

Em São Paulo, Tocou e gravou com Nelson Ayres, Ceumar, Naná Vasconcelos, Chico Saraiva, a Barca, Péri, Flávia Bittencourt, Zeca Baleiro e Rita Ribeiro, Monserrat, entre muitos outros artistas nacionais e internacionais.

Em 2012, gravou no estúdio Systems 2 em Nova York com o renomado pianista brasileiro de jazz Rubens Salles, além de shows, e oficina de ritmos brasileiros para alunos da Julliard School of Music de Nova York. Em 2019, realizou oficina sobre música brasileira no Clube do Choro de de Paris, França.

Atualmente residindo em São Luís, Luiz Claudio vem trabalhando com seu estúdio e selo Zabumba Records, cujo propósito é de pesquisar, gravar e divulgar tradições populares e religiosas do Maranhão e produzir e lançar bandas e artistas da cena musical contemporânea do Maranhão.

Como produtor musical, dirigiu a gravação em Belém do cd de sua banda Loopcinico, que mescla ritmos maranhenses e paraenses com programações eletrônicas, sendo indicado para o Prêmio da Musica Brasileira edição 2014 e seu cd Batuques do Norte com o Trio Manari, ambos lançados pelo selo Na Music de Belém. Atualmente Luiz se dedica a vários projetos solos, entre eles o Encantarias Acústico, que mistura ao vivo percussão com bases eletrônicas tendo se apresentado no Centro Cultural do Banco do Nordeste em Fortaleza e no SESC de Belém do Pará. Este show passeia pela leitura fiel das tradições percussivas maranhenses, fruto da gravação de um EP que contou com a participação de Zeca Baleiro e Chico Cesar.

O projeto do EP terá continuidade em 2021 com uma série de gravações em Nova York com o pianista Rubens Salles e músicos indianos, árabes e africanos. Toda a sua obra poderá ser encontrada nas plataformas digitais.

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