Espetáculo “Vertigem/Fio do Meio – ato n°2”, do Rio, está em São Luís

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O espetáculo Vertigem/Fio do Meio – ato n°2, do projeto Brasil sem Ponto Final, interpretado pela Cia Gente, do Rio de Janeiro, tem apresentações em São Luís, nesta quarta (25) e quinta-feira (26), às 16h30, na Praça do Panthéon (Deodoro), Centro, São Luís.

 

Nos mesmos dias, tem anda, a oficina de criativa de dança “Corpo-Memória” das 13h30 às 15h30, no SESC do Olho d’Água. Inscrições são gratuitas para pessoas a partir de 18 anos (link na bio do @cia.gente).

 

O espetáculo é desenvolvido em dois atos, iniciando com “Fio do Meio” – vencedor do prêmio FUNARTE de Circulação em Dança -, seguido de “Vertigem” que, este ano, representou o país no Festival D’avignon, na França.

 

Juntos, os espetáculos formam o 2° ato do “Brasil sem Ponto Final”, patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

 

Fio do Meio

 

Em “Fio do Meio”, o criador toma como célula o movimento do esbarrão. A partir dele, observa e provoca uma via de mão dupla: a capacidade de mover corpos e, desse mover e abrir espaços de conversação.

 

Dando sequência a proposição de ativar a rua como espaço criativo, sua arquitetura e seu diálogo com as pessoas, “Fio do Meio” extrapola a noção de margem e reconfigura outras relações de geocorporeidade; reterritorializando os usos da cidade, os arteiros produzem repetições oriundas de gestos do urbano para difundir catatonias e narrativas que pleiteiam a visibilidade de tantos outros corpos; tantas das vezes negados, miopizados e varridos.

 

Vertigem

 

Em “Vertigem”, adota-se um diálogo intenso e ininterrupto mediado pelos corpos dos intérpretes, cuja proposta expõe a borda, o ruído (também o silêncio), a corda bamba, a respiração ofegante e a embriaguez do gesto.

 

Desnudado e cru, “Vertigem” persegue uma “labirintite cênica”, sendo o movimento dessa vez guiado por uma atmosfera que não almeja o controle; ao contrário, despreza-o e o desloca em busca do risco, daquilo que ainda não tem nome; mas que por tal recebe, gentilmente, o significado de “política”. Em cena, um “corpo político que dança”, conceito criado e desenvolvido por Paulo, desde a década de 90.

 

Intérpretes

 

O espetáculo tem com intérpretes os artistas Pedro Brum, Zulu Gregório e Salasar Junior.

 

A assistência é de Paula Lopes e a direção técnica de Filipe Itagiba. Na produção, Sérgio Chianca e Flávia Menezes.

 

Foto: Momento do espetáculo durante apresentação na Praça da República, em Belém do Pará.

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