O presidente da Associação Comercial do Maranhão (ACM), Cristiano Barroso Fernandes, foi a Brasília, nesta semana, em busca de alternativas visando a recuperação do edifício do Palácio do Comércio/Hotel Central, localizado no Centro Histórico de São Luís (Brasil).
Em parte do prédio funcionou a sede da ACM. Mas o imóvel foi interditado, neste mês, pela Defesa Civil de São Luís e, enquanto as providências de desocupação estão sendo tomadas, de forma a garantir a segurança de todos e preservação do patrimônio material da entidade, Cristiano Barroso Fernandes, juntamente com o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão (Sinduscon), Fábio Nahuz, cumpriram agendas em Brasília buscando garante o bom uso do imóvel que e estratégico na configuração arquitetônica e urbanística do Centro Histórico de São Luís.
Moradia e serviço
Uma das alternativas, ainda em fase de discussao, é que o prédio seja ocupado por um modelo misto, que envolveria a oferta de moradias de cunho social e de espaços de serviços.
As opções de ocupação do prédio foram discutidas com parlamentares da bancada maranhense na Câmara Federal.
Os dois representantes dos empresários conversaram com os parlamentares sobre a captação de recursos, via emendas, para recuperação do prédio.
O assunto já foi tema de reunião com o governador Carlos Brandão e com outros interlocutores, como o secretário executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha, e com o secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Hailton Madureira, e a diretora do Departamento de Provisão Habitacional, Ana Paula Maciel Peixoto.
De acordo com os empresários, os interlocutores mostraram sensibilidade para com o pleito, levando-se em conta a importância histórica do edifício, cuja história está ligada à cidade e à formação econômica da capital.
A fotografia, do início do século XX, mostra o imovel com outra configuração. O autor é Gaudêncio Cunha.
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