De volta à década de 1990

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Esta fotografia é de um fato jornalísticos ocorrido na década de 1990. Mostra o “baculejo” (revista) feito pela Polícia Civil do Estado do Maranhão (Brasil), na época comandada pelo delegado Lourival Mendes (na foto), na bagagem do cantor jamaicano Gregory Isaacs que fez show na cidade de São Luís.

 

Gregory Isaacs foi detido na capital do estado do Maranhão, em agosto de 1991, após tentar deixar a cidade sem acertar as contas com o hotel onde estava hospedado.

 

Esta e outras imagens de fatos e de momentos da vida cotidiana da década de 1990, sobretudo em São Luís, compõem o conteúdo do projeto A Curva dos Noventa – Almanaque Cultural do Maranhão, que tem lançamento, nesta terça-feira (05), às 18h, no Convento das Mercês (Rua da Palma, 502, Desterro, Centro Histórico de São Luís), com a circulação de almanaque, disco e filme.

 

Memória dos anos 1990

 

O projeto reaviva a memória material e afetiva de uma década que deixou saudades. É uma releitura de fatos marcantes dos anos de 1990, entre os quais o que envolveu o astro jamaicano Gregory Isaacs.

 

“Foi uma época fértil em criatividade, movimentos culturais e manifestações artísticas e tudo isso pulsa ainda hoje”, explica o idealizador do projeto, o poeta e jornalista Félix Alberto Lima.

 

O autor situa a década de 1990 como um tempo de efervescência. A mostra Coletiva de Maio agitou as artes visuais e teve a reabertura do Teatro Arthur Azevedo em meio a produções teatrais de grande vulto. “Isso só pra citar alguns episódios memoráveis de um período com vasta produção de discos, de shows e outras manifestações artísticas”, rememora.

 

O escritor lembra, também, que foi quando São Luís ganhou mais projeção como capital brasileira do reggae e foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1997, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

 

Projeto

 

O projeto reúne o almanaque, um filme e disco da memória cultural do Maranhão dos anos 1990.

 

É uma iniciativa do Museu da Memória Audiovisual do Maranhão (Mavam), viabilizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo do Estado do Maranhão/Secretaria Estadual de Cultura. Tem patrocínio do Grupo Potiguar.

 

O almanaque tem 248 páginas, resultado de uma pesquisa que levou cerca de dois anos.

 

O filme documentário tem uma hora de duração, com um roteiro que conduz o espectador aos anos de 1990.

 

O disco, em formato de vinil (LP), tem 12 faixas e estará disponível nas plataformas digitais.

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