O Maranhão perdeu o cantor Cláudio Pinheiro, que faleceu, no domingo (24), aos 67 anos.
Familiares e pessoas amigas lamentaram a partida dele para outro plano.
A agrônoma e funcionária aposentada do Banco do Brasil, Alice Alencar, escreveu uma carta, pelo WhatsApp, para pessoas amigas, entre as quais Paulinho (jornalista Paulo Roberto Nogueira Filho) que traduz, de forma singela, o significado de Cláudio Pinheiro na vida dela e que, de certa forma, expressa o sentimento de outras amigas e amigos dele.
Por isso, o Portal Agenda Maranhão reproduz a carta com a autorização da autora e do amigo que a recebeu.
Lembrado de Cláudio Pinheiro
Por Alice Alencar (agrônoma pela UEMA; foi funcionária aposentada do Banco do Brasil)
Cláudio Pinheiro se foi. Levou com ele parte de um ciclo mágico da Ilha de São Luís.
Do Festival Viva (Oração Latina/César Teixeira), no Costa Rodrigues;
do bloco Caroçudo com seus ensaios na Av. Rui Barbosa, época em que a Madre Deus ainda não a chamava de Largo do Caroçudo;
do Bar Etc. e Tal, na Pça Odorico Mendes;
do Boi Barrica começando abrir sua Caixinha de Segredos (Godão);
do Cabeça de Peixe, na cabeceira da ponte Bandeira Tribuzi;
da Casa de Ilca e Bulcão;
do Corso de carnaval saindo da porta do Laborarte e percorrendo as ruas desertas do Centro, que pareciam ser só nossas;
do Festival Canta Nordeste em Recife; do Show Fuzarca, com Inácio Pinheiro, Fátima Passarinho, Roberto Brandão, Rosa Reis e Rita Bennedictto;
dos discos e shows solo consagradores.
Foi uma honra enorme ter vivido tudo isso e ter tido o privilégio do que seria nosso último abraço (como sempre, impróprio para os conservadores), em outubro/2023, na casa de Claudete e Brandão.
Muitas saudades de ti, Cláudio, de tudo e de todos nós.
Um grande beijo,
Alice
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