Salão de Arte “30 Cores em Maio” inicia, nesta sexta (10), no Convento das Mercês

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A Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB) realiza, nesta sexta-feira (10), a partir das 19h, a abertura do Salão de Arte “30 Cores em Maio”, reunindo obras de artistas visuais do Maranhão.

 

O salão acontece no Convento das Mercês, que fica na Rua da Palma, 502, bairro do Desterro, no Centro Histórico de São Luís (Maranhão, Brasil). .

 

Uma das imagens do salão, a postada aqui, é a fotografia “Igreja da Sé IA Serpente”, de autoria do fotógrafo Alexandre Couto. O artista utilizou recursos como a Inteligência Artificial (IA) para produzir a obra.

 

Exposição

 

 

Os 30 trabalhos em exposição foram selecionados, por um júri especializado, entre 200 obras inscritas no Salão. Integraram o júri Ana Luiza Nascimento, Betânia Pinheiro, Eliezer Moreira, Luciana Barros, Marco Antônio Lima, Miguel Veiga, Regis Gella e Silvania Tamer.

 

O salão é gratuito e aberto ao público, com funcionamento de terça à sexta-feira, das 8h às 17h30; aos sábados, das 9h às 17h; e aos domingos, das 9h às 13h.

 

Premiação

 

A mostra concederá prêmios de R$ 20 mil, R$ 10 mil e de R$ 5 mil para 1º, 2º e 3º colocado.

 

Haverá ainda um prêmio de R$ 3.000,00 por indicação de Júri Popular. A votação acontecerá online, através de um sistema de QR Code disponível no salão.

 

Homenagem

 

A mostra é, também, uma homenagem a artistas visuais maranhenses que faleceram nos últimos meses, entre os quais Dileusa Dinis Rodrigues, conhecida como Dila, Péricles Rocha e Jesus Santos.

 

Como parte do reconhecimento, obras destes autores foi montada a exposição “O sentido do Azul no Mundo: Mestres Maranhenses”, em um espaço na entrada da sala da mostra.

 

Obras selecionadas Salão de Arte 30 Cores em Maio

Airton Marinho – Mulher Serpente;

Alex Soares – Vendedor de Caranguejos;

Alexandre Couto – Igreja da Sé IA Serpente;

Almir Valente – Quando os azuis do tempo se encontra, no espaço curvo da vida;

Antonio Vermelho – Natureza em fúria;

Augusto Rabello – Terra, Céu e Mar;

Cássia Lima – Iyalode Aiyamo – IYa Agba_PINK.PH;

Claudio Costa – Cambada de Cacos Pendurados;

Claudio Lima – Curupira;

Dinho Araújo – História dos animais e árvores (Maracajá);

Edgar Rocha – Muita fé 2;

Edi Bruzaca – Espelho é ser referência;

Ednilson Costa – Felicidade da Crioula;

Fernando Motta – Janela Azul;

Geraldo Frazão – Felicidade Clandestina;

Joy Brasilino – Esmeralda;

Laíse Frazão – BordandoSLZ;

Márcio Vasconcelos – Oferendas para Iemanjá;

Maria Mazzillo – Trama Número 7 – Bichinho Preto;

Marlene Barros – Quem pariu, que embale;

Meireles Junior – Paraíso na Terra;

Môndego – Inconsciente;

Moura Junior – Um Brilho Ludovicense;

Namíbya Aick –  As casas do futuro terão janelas?;

Régis Oliveira – Olho de Boi;

Romana Maria – Fósseis 1,2,3…;

Silvana Mendes – Série Frestas II;

Telma Lopes – A Cura;

Thiago Fonseca – Flechada no Tempo;

Vidotti – SOS Terra.

 

Texto da presidente da FMRB, Kécio Rabelo sobre o Salão

Dos campos verdes da Baixada, das chapadas suspensas no seio do cerrado, das alvas nuvens de areia que emolduram os lençóis maranhenses ao centenário convento de pedras frias, de onde ainda se pode ouvir o brado do Padre Vieira louvando as memórias, pulsam as cores do Maranhão.

 

Os traços pontilhados da história ganham vida e o Estado onde a arte é exaltada em monumentos torna-se o epicentro da explosão de cores e formas que saltam da vida bem antes das mãos dos que, como auxiliares da criação, atualizam sua beleza e traduzem seu mistério.

 

Assim, “30 Cores em Maio” ancora segura no porto das artes e dos artistas, oportunizando espaço, fomentando criatividade e reunindo expressões para celebrar a pujante diversidade cultural e artística de nossa terra, de onde emana a inspiração e para onde acorrem nossos olhares.

 

A arte é o silêncio de todos os gritos por liberdade e o som estupendo de toda liberdade retirada. Daí, incontida força que irrompe as tiranias e esbraveja por direitos. Ela, a arte, foi sempre amiga da Democracia e, com ela, remédio que regenera o que é disperso e corrompido, corrige os equívocos próprios do caminho.

 

Eterno seja nosso olhar e no que nele permanecer gravado das artes da vida, sejam trinta ou sempre mais as janelas esculpidas- que nos permitem olhar para além de nós.

 

Viva o Maranhão, seus traços e cores!

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