O tempo da Irmandade do Bom Jesus dos Navegantes

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Capela Bom Jesus dos Navegantes (São Luís -Brasil)

 

A historiadora Lourdes Lauande Lacroix lançou uma pesquisa sobre a Irmandade do Bom Jesus dos Navegantes e sua capela, anexada à Igreja de Santo Antônio (São Luís, estado do Maranhão – Brasil).

 

Há link para download gratuito do e-book, em alta resolução:

https://editorapassagens.blogspot.com/2024/03/bom-jesus-dos-navegantes-irmandade-e.html?m=1

 

O livro é mais uma incursão da autora no universo da religiosidade católica, em São Luís, após a publicação, em 2022, de uma pesquisa sobre a igreja e os festejos de Nossa Senhora dos Remédios.

 

Irmandade do Bom Jesus dos Navegantes

 

historiadora Lourdes Lauande

 

A Irmandade do Bom Jesus dos Navegantes, leiga, era voltada para os festejos da Quaresma e as procissões da Paixão de Jesus Cristo.

 

O Trabalho de pesquisa, delicado, remonta aspectos da história da irmandade, seus integrantes e a dinâmica de funcionamento. Também investiga as finanças, aquisições e realizações da instituição.

 

O estudo propicia um tour pela arquitetura da capela, com seus diferentes espaços e imagens sagradas. Tudo a partir de documentação esparsa, basicamente as atas da diretoria, ainda existentes, ofícios e livros contábeis, aliado a notícias da imprensa local sobre as procissões e atividades desenvolvidas pela irmandade e alguns relatos memorialísticos.

 

Desfazendo equívocos comuns, como a identificação entre a antiga Capela de Santa Margarida e a Capela do Bom Jesus dos Navegantes, a pesquisa acompanha a história desta irmandade católica centenária, apesar das lacunas na documentação consultada.

 

A professora Lourdes Lauande Lacroix recupera os tempos em que as procissões, organizadas pelas irmandades, eram acontecimentos destacados em São Luís, assim como as cerimônias não-litúrgicas com cenas comoventes e grande assistência de público.

 

Irmandade hoje

 

Hoje, as procissões perderam relevo e importância, mas a antiga Irmandade dos Navegantes ainda mantém a tradição da Procissão da Fugida, na Quinta-Feira Santa, e a do Encontro, na Sexta-Feira Santa, rituais que integram a programação da Semana na Paixão de Cristo (período da Páscoa cristã).

 

No domingo de Páscoa, na Missa da Ressureição, havia a elevação da imagem do Cristo Ressuscitado, invenção única dos tempos de Augusto Aranha Medeiros, um dedicado guardião da capela. Esse ritual existe até hoje.

 

Os registro foram feitos a partir de documentos, fotos e referências guardadas por Nizeth Medeiros, filha e sucessora de Augusto Aranha.

 

Capa do livro

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