Performance Loopoéticas O Ritornelo acontece nesta quinta (13) no CCVM

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A performance loopoéticas O Ritornelo será apresentada, nesta quinta-feira (13), às 19h, no Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), que fica na Rua Henrique Leal, 149 (Centro Histórico de São Luís – Brasil).

 

O espetáculo é uma experimentação sonora e musical junto com declamação de poesias por Jane Maciel, Bruno Ferreira, Emanuel Balata e Dati Bezerra.

 

A performance é uma apresentarão de poesias do livro O Ritornelo (2023), de Jane Maciel.

 

A montagem tem loops de guitarra e experimentações com instrumentos diversos: sinos, címbalo, koshis, tubos sonoros, maracás, flautas, harmônio, tambores, berimbau, apitos.

 

Livro O Ritornelo

 

“O título do livro ‘O Ritornelo’ remete a um conceito filosófico que se refere a processos de territorialização que demandam movimentos subjetivos e expressivos”, explica Jane Maciel.

 

Loopoéticas

 

Loopoéticas é um trocadilho com a palavra “loop”. Os loops de guitarra formam uma textura sonora que leva a uma modulação pela repetição.

 

É uma performance criada por Bruno Ferreira e Jane Maciel, já realizada com outros artistas, como Elton Panamby, em 2017 e 2018 e, também, no lançamento do livro de Jane, em 2023.

 

Esta é a quarta vez que a performance será realizada, em uma nova formação, com o ator e músico, Emanuel Balata, e com Dati Bezerra, atriz, contadora de histórias e terapeuta.

 

Os efeitos dos loops são complementados por poemas lidos, vocalizações, circularidades percussivas e sons inusitados. Serão três loops de guitarra – água, Sol e brisa – as trilhas de base desses movimentos.

 

O guitarrista Bruno Ferreira, explica que os ‘loops’ são uma espécie de labirinto. Cada porta que se abre direciona para um novo lugar.

 

“Quando cada novo lugar se configura, vislumbramos formas de interagir com outro tipo de imagem ou abordagem. Este ciclo de se perder e se encontrar, de retornar a um equilíbrio, de certo modo representa este movimento de desterritorialização e reterritorialização do conceito de ritornelo. A repetição sonora leva a um estado de concentração, que ressalta as poesias” explica o guitarrista.

 

“A performance é semi-transe que me arrasta pra dentro. Sinto que meu corpo descarrega o peso da vida e retorna consciente, mais leve. As poesias e sonoridades me transportam por memórias, gostos, cheiros, perdas e um receio pelo que pode vir a ser, o desconhecido em mim”, conta Manu Balata sobre sua experiência.

 

Poesia e sonoridade em São Luís

 

No cenário artístico de São Luís, houveram outras iniciativas importantes que cruzaram poesia e sonoridades, como os trabalhos dos poetas maranhenses Celso Borges e Reuben da Rocha, por exemplo.

 

Nesse âmbito, o projeto Loopoéticas propõe criar uma experiência imersiva, como um banho sonoro poético coletivo, que reverbera em cada pessoa reações muito particulares.

 

“Loopoéticas me coloca num estado de sensibilidade expandida através de meus territórios sensíveis da arte de ser, de estar e de partir, que se unem a percepção de cada um, dentro do que me entendo enquanto ser água, fogo (sol) e brisa (ar). Uma dança cíclica de sentimentos do que somos”, afirma Dati Bezerra.

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